CALEIDOSCÓPIO
Museu de Grão Vasco
Exposição Individual
19 de Maio a 30 de Setembro de 2012
curadoria José Bragança de Miranda
In Between
quatro pinturas instaladas nos patamares das escadas de acesso aos pisos -1, 1 e 2
Vista da pintura In between I, 2012, óleo s/tela,
193x159cm
instalada nas escadas de
acesso ao piso -1
Vista da pintura In between II, 2012, óleo s/tela +
moldura, 150x150cm
instalada nas escadas de acesso ao piso 1
Vista da pintura In between III, 2012, óleo s/tela +
molduras, 193x70cm + 193x100cm
instalada nas escadas de acesso ao piso 1
Vista da pintura In between IV, 2012, óleo s/tela,
193X159cm
instalada nas escadas de acesso ao piso 2
«(...) Caleidoscópio, de origem grega, σκοπέω (scopeο), "observar ou ver", είδος (eidos), "imagem ou forma", e καλός (kalos), "harmoniosa, bela", torna-se um convite a olhar para algo aparentemente estático, mas que permite múltiplos discursos e abordagens. Este é, aliás, o verdadeiro objectivo da apresentação da exposição/instalação de Rui Macedo, patente nas salas de exposição permanente do Museu: o convite ao olhar, vezes sem fim, para o conjunto, para a obra e para o detalhe (físico ou simbólico), das grandes obras de arte do passado. (...)»
Excerto do texto de catálogo Caleidoscópio e o Museu de Grão Vasco de Sérgio Gorjão.
Equilibrium
Sala Figurações do sagrado e estética do Barroco
Vista da pintura Equilibrium, 2012, óleo s/tela, 142x110cm
instalada
na Sala
Figurações do sagrado e estética do Barroco
Com segredo
Sala Da função à ornamentação
Vista parcial da Sala Da função à ornamentação onde está instalada Com
segredo, da qual se vê Natureza-morta #15, 2011, óleo s/tela, 33x45cm,
uma das três pinturas que compõem a instalação nesta sala.
Para «Além da morte»
Sala Além da morte
Vista parcial da Sala Além da morte onde está instalado o díptico
Para «além da morte»
2010, óleo s/tela, 220x77cm + 220x77cm
Cabinet d´amateur
Sala pintura portuguesa do séc. XIX-XX
Vista parcial da instalação Cabinet d´amateur na Sala pintura
portuguesa do séc. XIX-XX
«A instalação submerge por completo as obras pertencentes ao Museu de Grão Vasco cuja disposição na sala precedia as que, incorporadas na intervenção de Rui Macedo, recriam agora o modelo expositivo próprio de um cabinet d’amateur. O ponto de partida desta instalação poderá ser, precisamente, a apresentação de algumas referências de destaque na pintura portuguesa dos séculos XIX e XX, segundo este registo específico de organização museológica. A intervenção de Rui Macedo assenta num princípio de camuflagem e distorção do conceito original. O resultado constitui assim um desafio multifacetado, do mesmo modo que, nesta tipologia específica de apresentação de obras (o cabinet d’amateur), se misturam, tanto a função enciclopedista do Museu (que pretende reunir numa sala todas as obras de uma mesma época), como a mera afectividade e gosto pessoal do coleccionador ou, ainda, o panorama de determinado género de pintura e a sua evolução em diferentes épocas (a paisagem, a natureza-morta, o retrato, os costumes, etc.). Sendo que este tipo de disposição expositiva se desenvolve sob o que actualmente se considera um exagero desordenado de acumulação, será pois de assumir estarmos perante um dispositivo de desierarquização; assim, são também as obras do artista (num total de setenta, que agora é preciso localizar) que se institucionalizam, a par dos pintores consagrados que, contaminados pelo arrojo e profusão de transgressões aos cânones históricos, são convocados à instalação de Rui Macedo. Mas são várias e dissonantes as indicações sobre o artista (que, como o núcleo inicial do Museu, poderá não ter um só autor), tal a diversidade de gramáticas heteronomistas e abordagens técnicas agora introduzidas, as quais, todavia, respeitam as grandes linhas temáticas, seguidoras de um repositório de géneros históricos da Pintura secularmente definido e prosseguido. A sensação da transgressão dos padrões da Pintura (pinturas que rompem a tela, incluindo a sua moldura, molduras invertidas ou semi-cortadas, bem como a disposição irregular de outras obras que se parecem afundar no pavimento), constitui apenas um dos artifícios (caleidoscópicos, diríamos) que Rui Macedo (juntamente com um improvável e intempestivo grupo de enérgicos pintores) deixou na sua passagem.»
Excerto do texto de catálogo Caleidoscópio, Rui Macedo no Museu de Grão Vasco de Miguel Caissotti.
Vista parcial da instalação Cabinet d´amateur na Sala pintura portuguesa do séc. XIX-XX
Vista parcial da instalação Cabinet d´amateur na Sala pintura portuguesa do séc. XIX-XX
Vista parcial da instalação Cabinet d´amateur na Sala pintura portuguesa do séc. XIX-XX
Vista parcial da instalação Cabinet d´amateur na Sala pintura portuguesa do séc. XIX-XX
A partir do Retábulo de Grão Vasco para a Sé de Viseu
Sala do Retábulo
Vista parcial da instalação A partir
do Retábulo de Grão Vasco para a Sé de Viseu
Sala do
Retábulo
Vistada instalação A partir do Retábulo de Grão Vasco para a Sé de Viseu
Sala do Retábulo
Vista parcial da instalação A partir do Retábulo de Grão Vasco para a Sé de Viseu
Sala do Retábulo
João e Beatriz - Retratos de dois desconhecidos
Sala Contemporâneos de Grão Vasco
Vista parcial da Sala Contemporâneos de Grão Vasco com a instalação João
e Beatriz - Retratos de dois desconhecidos
Beatriz, 2012,
óleo s/tela, 140x175cm
Variação de «A árvore da vida»
Sala Grão Vasco
Vista parcial de Variação de «A arvore da vida»
2010-2012,
óleo s/tela, 315x250cm, instalada na Sala Grão Vasco
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